
Silêncio que grita e espera
Por uma voz que assoma e apega
De fazer poemas na espera
Desse amor que a mim se apega
Não saber desse amar a espera
E de uma dor que só agora se apega
Que pela alma se espalha, dilacera.
De só sofrer na espera
E quando á noite, finda a espera.
Há em mim um turpor que se agrega
Por um amor que assoma e se apega
Chegou o amor que de há muito se espera
E de toda uma vida de espera
De uma dor que se agrega
De um torpor que dilacera
Nada mais importa.
Chegas-te.
Fim da Dor e da Espera.
Silvaney Paes
De Silvaney Paes a 27 de Novembro de 2012 às 02:16
A poesia, na maioria das vezes, simplesmente aflora da alma do poeta, às vezes ela vem como um suspiro, em outros momentos é um mero vômito da alma, todavia, isso não importa... Talvez por pura pretensão, por vaidade ou simplesmente pelo desejo de compartilhar um sentimento, de ser ouvido, sentido, o poeta registra na escrita esse fragmento de sua alma.
A poesia por si só é um natimorto e o poeta um louco sem voz ou alma, um ser delirante, entretanto, quando alguém lê sua poesia é como se colocasse o dedo em sua alma, fizesse doer a sua melhor ferida.. Daí, a poesia vibra, de repente respira e se torna uma entidade viva... E o poeta, bem... O poeta, no meu caso, passa a ser um louco com voz e alma.
Obrigado
Silvaney Paes
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